terça-feira, 29 de setembro de 2015

doce de abóbora

(isto não é uma receita é uma história)
Ó sr. antónio quer abóbora? Eu? vou perguntar à minha mulher. E fui. E ela veio à porta e a abóbora entrou em casa.
Depois ...só a vi no frasco


Na verdade, fui eu que abri a porta de casa e a abóbora não entrou em casa naquele dia. Eu não sei fazer nada com abóboras...a não ser arrumá-las e parti-las. Depois as vizinhas falaram e na verdade eu ainda vi a abóbora assim no meio caminho entre o tacho e o frasco




chocolate temperado?

NÃO, temperar chocolate não é usar sal ou especiarias
...aqui, temperar significa controlar temperaturas.
Quando se fala em temperar o chocolate, fala-se da temperatura certa para o trabalhar.


Fica aqui, quem sabe para futuras experiências, a referência a uma verdadeira proeza em sobremesas de chocolate e à técnica de temperar o chocolate:

"... you have to love someone so very much to make this dessert. That is certain a proof of love...."



Temperar o chocolate permite cristalizar as suas partículas de gordura (manteiga de cacau), mantendo desta forma a estabilidade das mesmas, conseguindo no final um chocolate brilhante, com uma textura crocante e que se derrete na boca.
  • colocar a derreter 3/4 do chocolate numa taça de vidro em banho-maria, a base não deve estar em contacto com a água 
  • mexer sempre até atingir os 55-58°C
  • retirar do calor e adicionar o restante 1/4 de chocolate
  • mexer bem até todo o chocolate derreter e arrefecer até 28-29°C
  • colocar a taça de novo no calor e, mexer enquanto aquece para 31-32°C

As temperaturas referidas são para chocolate preto, para temperar chocolate branco ou chocolate de leite as temperaturas são:
derreter a 45-50ºC
arrefecer 26-27ºC
voltar a aquecer 28-29

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

a Pavlova da Cristina!!! ... de maracujá, porque ela gosta muito

A pavlova é uma sobremesa em forma de bolo e base de merengue, uma homenagem à célebre bailarina russa Anna Pavlova, nascida em finais do século XIX em São Petersburgo.
É crocante por fora e macia por dentro, sendo normalmente decorada com frutas em cima.
Foi inventada depois de uma viagem da bailarina à Austrália e Nova Zelândia e estes dois países reivindicam a sua invenção.
É uma sobremesa muito popular e tem grande importância na gastronomia dos dois países, sendo muitas vezes servida em festas tradicionais como o Natal. 

a preparação:
Claras batidas em castelo (4).
Juntar açúcar(240g) aos poucos sem deixar de bater até ficar um merengue bem batido, a fazer picos. Juntar a maisena(20g) e o vinagre(1c.chá) e envolver bem.
Fazer um círculo de +/- 20cm de diâmetro numa folha de papel vegetal e colocar o merengue.
Levar ao forno, pré-aquecido a 180º, baixando a temperatura para 150º. Deixar cozinhar durante 1 hora, mantendo a porta do forno entreaberta.
Desligar o forno e deixar o merengue arrefecer dentro do forno.
Colocar a pavlova no prato para servir.  
Bater as natas bem frias, juntar a raspa de limão e o extracto de baunilha. Cubrir a pavlova com este chantilly e colocar a fruta por cima, a gosto

    ... apontamentos
  • fazer no dia anterior e deixar durante a noite no forno desligado
  • para retirar a Pavlova virar delicadamente para o prato onde se vai servir
  • colocar a cobertura de chantilly e fruta só na hora de servir
  • para fazer pavlova de chocolate, adicionar 2 c.sopa de cacau em pó ao merengue
  • quinta-feira, 17 de setembro de 2015

    e, para começar ... Tarte de maçã "Maman Blanc"

    Nada melhor para começar, uma simples tarte de maçã, deliciosa!!!!!

    a massa - o que é preciso:
    250 g farinha
    1 pitada de sal
    125 g manteiga sem sal (à temperatura ambiente) uso margarina
    1 colher de sopa de água fria
    1 ovo
    a massa - o que fazer:
    Misturar a farinha, o sal e a manteiga (robot cozinha, à mão, ...), deve ficar uma mistura arenosa, juntar a água e o ovo e misturar bem estes ingredientes. Colocar esta mistura numa tigela e amassar bem. Deixar repousar 30 min no frigorífico.

        ... apontamentos



  • pode-se começar com a batedeira e depois terminar amassando na tigela à mão
  • possível guardar a massa mais do que 30 min
  • guardar a massa achatada para se estender melhor depois

  • o recheio - o que é preciso:
    15 g manteiga sem sal
    1/2 colher de sopa de sumo de limão
    65 g açúcar
    1/2 colher de sopa de Calvados / Porto
    3 a 4 maçãs
    100 ml natas
    1 ovo
    açúcar de pasteleiro para enfeitar

    a preparação:
    Aquecer a manteiga, o sumo de limão, 15 g do açúcar até que a manteiga se derreta e o açúcar se dissolva. Retirar e adicionar o álcool (Calvados / Porto).

    Estender a massa entre dois bocados de película aderente para não ter de usar farinha na bancada, e forrar uma tarteira com a sua massa. Pressionar as bordas da tarteira e altear um pouco a massa para que fique ligeiramente mais alta que as bordas. Com um garfo picar todo o fundo da tarteira para a massa poder respirar durante a cozedura, repousar 15 min no frigorífico.

    Descascar as maçãs e cortar em barquinhos de 1 cm.
    Dispor as fatias de maçã na tarteira em círculo e ligeiramente sobrepostas. Pincelar as maçãs com o preparado de manteiga, açúcar e álcool e leve ao forno pré-aquecido a 220ºC durante 10 min.

    Após os 10 min reduzir a temperatura do forno para 200ºC e assar por mais 20 min.

    Misturar as natas, os restantes 50 g de açúcar e o ovo. Após os 20 min de cozedura polvilhar as maçãs com uma colher de sopa de açúcar e verter o preparado de natas por cima delas. Assar por mais 15 min.
    Após sair do forno, a tarte deverá arrefecer durante 1h antes de ser desenformada e poderá ser decorada com açúcar de pasteleiro por cima.

    quarta-feira, 16 de setembro de 2015

    " Keep it simple, keep it fresh. Let the flavours of the ingredients do the talking"

    http://www.raymondblanc.com"Um dos chefs mais respeitados do mundo, Raymond Blanc é totalmente autodidata.

    A sua história começa em Besançon, capital da região de Franche-Comté, no leste da França, entre Borgonha e as montanhas do Jura, onde Raymond nasceu. Ele foi inspirado pelo "terroir" local, e acima de tudo por sua mãe, a formidável Maman Blanc que usou produtos frescos, locais e sazonais para criar refeições para a família; refeições saudáveis ​​cheias de bondade e amor.

    No verão de 1972, Raymond chegou à Inglaterra para trabalhar como garçom no restaurante Rose Revived em Oxfordshire. Um dia, quando o chef estava doente, Raymond assumiu a cozinha. Naquele exato momento, sua carreira nasceu.

    Em 1977, Raymond abriu seu primeiro restaurante, Les Quat'Saisons em Summertown, Oxford. Foi um sucesso imediato, vencendo Egon Ronay Restaurant of the Year, e duas prestigiadas estrelas Michelin num par de anos.

    Foi em 1984, no entanto, que Raymond cumpriu uma visão pessoal, criando um hotel e restaurante em harmonia quando ele abriu Le Manoir aux Quat'Saisons em Great Milton, Oxfordshire. Celebrando o seu 30º aniversário esse ano, Le Manoir combina ambiente magnífico com excelência gastronómica. É o único hotel rural do Reino Unido a manter duas estrelas Michelin nos últimos 30 anos. Onze deslumbrantes jardins do Le Manoir, incluindo os vastos jardins de cozinha, são a inveja de botânicos em todo o mundo. "Sua casa é tão bonita como um conto de Lewis Carroll", observou o aclamado escritor francês Gilles Pudlowski.

    Raymond sempre se sentiu obrigado a compartilhar o seu conhecimento culinário e, em 1991, ele fundou o Raymond Blanc Cookery School. Baseada na cozinha de Le Manoir, a escola acolhe amadores entusiastas e cozinheiros profissionais, bem como crianças, proporcionando a oportunidade a cozinheiros domésticos de desenvolver as suas habilidades num ambiente descontraído e amigável. ..."

    em http://www.raymondblanc.com/
    " Keep it simple, keep it fresh. Let the flavours of the ingredients do the taking"

    e, porque não?????

    .......